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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Justiça autoriza aborto de feto anencéfalo em Minas Gerais

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) autorizou, que uma moradora de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, interrompa a gestação por estar grávida de um feto anencéfalo. A decisão unânime foi tomada pela 18ª Câmara Cível, seguindo orientação do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com o TJMG, a mulher conta nos autos que engravidou no final de 2011. No último dia 8 de março, ela realizou uma ultrassonografia obstétrica, quando foi constatada a anencefalia fetal. Ainda segundo consta no processo, ela fez outros dois exames para confirmar o diagnóstico e, então, solicitou à Justiça a interrupção da gravidez.
O pedido foi negado pela comarca de Brumadinho, mas o recurso foi aceito em segunda instância. De acordo com a decisão do STF, órgãos públicos deverão definir os procedimentos a serem adotados pelos profissionais de saúde na interrupção da gestação em caso de anencefalia diagnosticada.


Fonte: G1

quinta-feira, 19 de abril de 2012

CNBB cria plataforma para cadastrar catequistas de todo o país

Os catequistas de todo o país agora ficarão reunidos em um só lugar. Isto graças a Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que desenvolveu uma plataforma virtual para cadastrá-los. A ficha para cadastro está disponível no seguinte endereço: http://www.cnbb.org.br/intranet/catequistas/.
Segundo a assessora da Comissão, Cecília Rover, a ideia para a plataforma surgiu da necessidade de um banco de dados da catequese que possa contribuir na dinamização do trabalho de evangelização.
Conforme os dados, informações do cadastro de catequistas serão processadas e permitirão a elaboração dos diferentes projetos de evangelização de modo mais proveitoso, pois partirão de uma realidade concreta de cada região.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Bebê anencéfalo também tem o direito de nascer

O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família da CNBB, Dom João Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA), concedeu, recentemente, uma entrevista ao jornal “O São Paulo”, na qual fala sobre a ação de despenalização do aborto de anencéfalos, que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgará nesta quarta-feira, 11, em Brasília.
Segundo Dom Petrini, o nascimento de uma criança portadora de anencefalia é um “drama” para a família e, especialmente para a mãe, mas afirma não ser justo não considerar o direito de nascer dessa criança.
É justo pensar a formas de ajuda, de apoio, de manifestação de solidariedade com a mãe para que ela não se sinta sozinha para enfrentar esse drama.
Persuadi-la que o melhor é abortar o seu filho, revestindo de legalidade o ato de eliminar o filho-problema não é a melhor resposta, não usa plenamente a razão porque não leva em consideração todos os fatores presentes: Não considera o drama que acompanhará aquela mulher pela incapacidade de acolher o seu bebê e pela decisão de expulsá-lo de seu ventre.
Não considera o direito do filho a nascer. A objeção de que é destinado a morrer em breve tempo não procede. Por acaso há alguém que nasce e não tem como última meta a morte? Podendo prever a morte daqueles que não chegam à maturidade, iríamos eliminá-los também? Quem pode determinar o prazo mínimo para que uma vida humana seja acolhida?”, disse Dom Petrini.
Ao ser questionado se uma eventual despenalização do aborto de anencéfalos, por parte do STF, poderia abrir precedentes para outras flexibilizações do aborto, Dom João Carlos Petrini afirmou que alguns princípios constituem como “colunas” que sustentam a vida social.
“Uma vida inocente não pode ser negociada no mercado, nem nos parlamentos e nem nos tribunais. Abrindo exceção a esse princípio, abre-se uma brecha não só na lei e na prática do aborto, mas na consciência das pessoas: entende-se que uma vida que traz problemas pode ser eliminada. Uma lei ou a sentença de um Tribunal não só regulamenta um tema problemático, mas tem um extraordinário poder de formar a consciência coletiva. A recente difusão da violência no Brasil está certamente associada a estas brechas”, destacou.
“A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família espera dos cristãos uma postura mais clara e explícita de valorização da vida humana desde a concepção até a morte natural, dando testemunho que os possíveis dramas, quando abraçados com amor, tornam-se fonte de maturidade, riqueza humana extraordinária.
 Não fugir do drama, mas abraçá-lo é o caminho de uma dignidade e de uma grandeza humanas sem comparação. Esta postura, na contramão da cultura da banalidade hoje dominante que desvaloriza tudo, inclusive uma vida humana em formação no ventre materno, pode documentar que a morte não é solução, e que maior que a morte é o amor de Cristo que a venceu.
 Disso nós somos testemunhas”, finalizou Dom Petrini, deixando uma mensagem aos cristãos.

Fonte: Canção Nova

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Papa: O grande erro do homem é querer o lugar de Deus




dO papa Bento XVI disse neste domingo,25/12, que o "grande pecado" dos homens é agir de maneira presunçosa e competir com Deus, ao tentar ocupar seu lugar e decidir o que é bom e o que é ruim.
Diante de milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro em uma manhã ensolarada e fria, o pontífice pronunciou a tradicional mensagem de Natal, na qual repassou a situação no mundo e pediu o fim da violência na Síria, "onde já se derramou muito sangue".
Bento XVI acrescentou que esse é "o grande mal, o grande pecado", do qual os homens não podem se salvar de outra maneira senão se aproximando de Deus.
Essa salvação também foi pedida para todas aquelas pessoas que vivem em situações difíceis e para os "que não têm voz".
"Que o Senhor socorra a humanidade afligida por tantos conflitos que ainda hoje ensanguentam o planeta.
Que conceda a paz e a estabilidade à terra (o Oriente Médio) na qual escolheu para entrar no mundo, estimulando o reatamento do diálogo entre israelenses e palestinos", ressaltou.
"Voltemos nosso olhar à gruta de Belém: o menino que contemplamos é nossa salvação.
Ele trouxe ao mundo uma mensagem universal de reconciliação e de paz.
Abramos nossos corações a ele e demos as boas-vindas à sua presença em nossas vidas", afirmou Bento XVI.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

40 ANOS DO MÊS DA BÍBLIA NO BRASIL


       
            Inicia-se em setembro um mês carregado da alegria da primavera e, também, um mês no qual nós temos a Bíblia como centro das atenções na Igreja. O mês da Bíblia surgiu em 1971 por ocasião dos cinquenta anos da Arquidiocese de Belo Horizonte, juntamente com o serviço de Animação Bíblica (SAB). Em 1985, com a presença da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e da Federação Bíblica Católica Latino-Americana e Caribenha (FEBIC-LAC), estendeu-se ao âmbito nacional e a outros países da América Latina.
 Neste ano de 2011, a proposta para o mês de setembro é o estudo de alguns capítulos de Êxodo, a saber, Ex15,22-18,27. O tema do mês da Bíblia deste ano é Travessia: passo a passo, o caminho se faz; e o lema, "Aproximai- vos do Senhor"(Ex16,9).
O Êxodo é um dos eventos fundantes de Israel e fundamental para a fé bíblica. É um acontecimento que perpassa a Bíblia e que nos indica, a cada momento, a ação libertadora de Deus em favor de seu povo e a certeza de sua presença constante, nos inúmeros êxodos de nossa vida. Portanto, estudá-lo é retornar às nossas origens, é reafirmar em nosso interior a fé num Deus que escuta o clamor do povo, vê sua aflição e desce para libertá-lo.
Nestes capítulos, nos defrontamos com as dificuldades, as crises e as dúvidas do povo na longa marcha pelo deserto. As primeiras dificuldades são referentes à escassez de recursos básicos, como falta de água e de alimento (Ex16,1-36). As demais são causadas por inimigos externos, como os amalecitas (Ex17,8-15); e por problemas internos, como a centralização do poder (Ex18,13-27). Os estudiosos da Bíblia chamam estes episódios de "tradição do deserto".
             Esperamos que você, sua família e a comunidade possam percorrer esse itinerário de fé, abraçando com maior garra esse processo de adesão ao projeto de Deus-Trindade, e assim, enfrentarem criativamente os desafios e, com generosidade e perseverança, serem sementes proféticas de transformação. Se realmente desejamos ser livres, é necessário fundamentar a nossa existência nesse ensinamento. Todos, indiferentes da posição social, somos chamados a beber da mesma água, para construírmos uma sociedade e uma história voltadas para a vida. Só assim teremos a verdadeira liberdade.