terça-feira, 19 de março de 2013

São José


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Do esposo de Maria sabemos somente aquilo que nos dizem os evangelistas Mateus e Lucas, mas é o que basta para colocar esse incomparável "homem justo" na mais alta cátedra de santidade e de nossa devoção, logo abaixo da Mãe de Jesus.
Venerado desde os primeiros séculos no Oriente, seu culto se difundiu no Ocidente somente no século IX, mas num crescendo não igual ao de outros santos.
Em 1621, Gregório XV declarou de preceito a festa litúrgica deste dia; Pio IX elegeu são José padroeiro da Igreja, e os papas sucessivos o enriqueceram de outros títulos, instituindo uma segunda comemoração no dia 1º de maio, ligada a seu modesto e nobre ofício de artesão.
O privilégio de ser pai adotivo do Messias constitui o título mais alto concedido a um homem.
O extraordinário evento da Anunciação e da divina maternidade de Maria - da qual foi advertido pelo anjo depois da sofrida decisão de repudiar a esposa - coloca são José sob uma luz de simpatia humana, em razão do papel de devoto defensos da incolumidade da Virgem Mãe, mistério prenunciado pelos profestas, mas acima da inteligência humana.
Resolvido o angustiante dilema, José não se questiona.
Cumpre as prescrições da lei: dirige-se a Belém para rescenseamento, assiste Maria no parto, acolhe os pastores e os reis Magos com útil disponibilidade, conduz a salvo Maria e o Menino para subtraí-lo do sanguinário Herodes, depois volta à laboriosa quietude da casinha de Nazaré, compartilhando alegrias e dores comuns a todos os pais de família que deviam ganhar o pão com o suor de sua fronte.
Nós o revemos na ansiosa procura de Jesus, que ele conduz ao templo por ter cumprido os 12 anos de idade.
Enfim, o Evangelho se despede dele com uma imagem rica de significado, que coloca mais de um tema para nossa reflexão: Jesus, o filho de Deus, o Messias esperado, obedece a ele e a Maria, crescendo em sabedoria, idade e graça.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Ensina-me a pedir!

Sou pobre  para achar que graça se paga com dez ou mil preces ou com cestas básicas
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Confio em ti Senhor.
Preciso da tua graça e do teu milagre e por isso, não sabendo orar direito, invoco a intercessão dos teus santos daqui e de lá.
Orando comigo ou por mim, certamente me ajudarão a chegar mais perto de ti, como eles chegaram.
Mas Senhor, ensina-me a não barganhar contigo nem com eles.
Ensina-me a pedir, deixando que tu decidas se me concedes não esta graça.
Não quero ganhar nada em troca de promessas, porque talvez eu não as cumpra.
Não desejo transformar o nosso relacionamento num "toma lá, dá cá".
És misericordioso, bom o suficiente para dares ou não dares e eu quero ser generoso e bom o suficiente para aceitar não ganhar.
Mas não quero fazer barganhas, não quero promessas tipo "se me deres tal graça eis o que te dou em troca."
Quero tua graça, mas não imponho condições e também não prometo pagar por elas.
Sou pobre demais para achar que graça se paga com dez ou mil preces ou com cestas básicas.
Não será pagamento.
Será gratidão.
Cumprirei minhas eventuais promessas sem achar que foi empréstimo no te banco de dons.
Tentarei ser melhor do que sou hoje, mas não como barganha.
Não creio que desejes barganhas.
Nem precisas delas!
O que posso prometer e prometo é que tentarei ser pessoa melhor, fazendo o máximo de mim para retribuir ao bem que me fizeste, mas não estabelecerei um preço ao nosso diálogo.
Não é certo, não é isso que queres e eu provavelmente acabaria não conseguindo cumprir.
Basta-me que eu te seja grato e se o for, provavelmente saberei fazer o bem em troca do bem que me fizeste.
Tu me dirás o bem que deverei fazer, mas promessas em forma de barganha, não!
Não farei preces "me dá que te dou"!
Confio na tua misericórdia e sei que ensinarás a retribuir os teus favores, porque tua misericórdia é grande até para me ensinar os meus hinos de gratidão!

 Pe. Zezinho

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Campanha da Fraternidade será lançada no dia 13 de fevereiro

Será lançada no dia 13 de fevereiro, Quarta-feira de Cinzas, mais uma edição da Campanha da Fraternidade (CF). Esse ano o tema será “Fraternidade e Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me Senhor”
Após 21 anos da Campanha da Fraternidade de 1992, que abordou como tema central a juventude, a CF 2013, na sua 50ª edição, terá a mesma temática. A acolhida do tema “Fraternidade e Juventude” tem como objetivo ter mais um elemento além da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) para fortalecer o desejo de evangelização dos jovens.
O presidente da Comissão para Juventude da CNBB, Dom Eduardo Pinheiro, explicou que uma das metas principais da CF 2013 é olhar a realidade juvenil, compreender a riqueza de suas diversidades, potencialidades e propostas, como também os desafios que provocam atitudes e auxílios aos jovens e aos adultos.
O objetivo geral da Campanha é acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna, fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz.
“Dentro do sentido da palavra 'acolher' está o valorizar, o respeitar o jovem que vive nesta situação de mudança de época e isso não pode ser esquecido”, destacou o presidente da Comissão para Juventude da CNBB.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Para um ano novo mais feliz


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O desejo é uma palavra mágica.
Quando desejamos com força interior, somos impulsionados para o compromisso de realizarmos aquilo que desejamos.
Isso pode ter consequências concretas para as pessoas e para o mundo.
Nesses dias, há quem diga aos amigos e amigas "feliz ano novo” como mera formalidade.
Entretanto, o mundo e nosso continente necessitam muito de que 2012 seja um ano mais feliz e de paz para cada um de nós e para nossa pátria grande.
Por isso, quem almeja de coração os melhores votos de ano novo precisa saber como transformar o seu desejo em caminho positivo que construa um futuro novo e melhor.

Marcelo Barros
Família Cristã